terça-feira, dezembro 11, 2007
DESAFIO
Desafiado por aldeia-pp eis a quinta frase da página 161 do meu livro de cabeceira actual, deixando a informação que por coincidência passei hoje por ela estando neste momento na pag. 164: Mas esta falsa opinião, assente apenas na esperança de que os acontecimentos não se desenvolveriam com demasiada rapidez, esta falsa opinião só podia ser superada pelo partido com a participação no movimento popular de 3/4 de Julho com a palavra de ordem «todo o poder aos Sovietes» e com o objectivo de imprimir ao movimento um carácter organizado e pacífico. V.I. Lénine - Obras escolhidas em três tomos - Tomo 2 - Frase do "Projecto de Resolução Sobre o Momento Político Actual", elaborado por Lenin para a reunião plenária do CC do Partido Bolchevique marcada para o dia 3 (16) de Setembro de 1917.
Deixo o desafio a Maria e Naycotin.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Revolução Bolivariana - PCV apresenta 15 razões para votar com Chávez pelo "sim"
30 DE NOVEMBRO DE 2007 - 14h01
PCV apresenta 15 razões para votar com Chávez pelo "sim"
Moça diante de propagandas adversárias em Caracas
Leia abaixo aos 15 razões apresentadas pelo PCV:
1. Sim porque fortalece o Poder Popular
A reforma instaura mecanismos poderosos para o exercício da participação do povo como protagonista, reconhece o Poder Popular (artigo 136), dá hierarquia constitucional aos Conselhos Comunais e estabelece novos espaços e estruturas de democracia participativa, como os Conselhos de Trabalhadores e Trabalhadoras, de Camponeses e Camponesas e de Estudantes (artigo 70).
2. Sim porque democratiza a economia
A reforma proíbe clara e enfaticamente os monopólios (artigo 113) e os latifúndios (artigo 307), e propõe a desaparição progressiva das grandes oligarquias e favorece o surgimento e o fortalecimento de pequenas e médias unidades econômicas industriais, agrícolas e de serviços.
3. Sim porque define um novo modelo de desenvolvimento
A reforma estabelece um modelo de desenvolvimento econômico fundado em valores humanísticos, socialistas e ecológicos, que prioriza os interesses da comunidade sobre os individuais e que garante a satisfação das necessidades sociais e materiais do povo (artigos 112 e 299), meio pelo qual começará a deixar para trás o modelo capitalista de exploração selvagem dos seres humanos e da natureza.
4. Sim porque reconhece as diversas formas de propriedade
A reforma reconhece e garante pela primeira vez na história da Venezuela a existência de uma diversidade de formas de propriedade: privada, pública, social direta, social indireta, coletiva e mista (artigo 115). Isso significa que a partir de agora o Estado se compromete como nunca antes a proteger e preservar a propriedade de todos e a propriedade de cada um.
5. Sim porque amplia os direitos sociais e econômicos dos trabalhadores e trabalhadoras
A reforma estende aos trabalhadores e trabalhadoras não dependentes, informais e por conta própria os benefícios e direitos laborais que nunca lhes havia sido reconhecidos, como aposentadorias, pensões, férias pagas e repousos médicos (artigo 87). Da mesma forma, reduz a jornada trabalhista a seis horas diárias e obriga o Estado a promover mecanismos para a utilização produtiva do tempo livre em benefício da educação, formação integral, desenvolvimento humano, físico, espiritual, moral, cultura e técnico dos trabalhadores e trabalhadoras (artigo 90).
6. Sim porque avança até a verdadeira descentralização
A reforma ordena os governos nacional, estadual e municipal que descentralizem e transfiram efetivamente ao povo organizado numerosas funções e competências que até agora estavam reservadas aos poderes tradicionais, entre elas a administrações de serviços públicos, a manutenção de áreas urbanas, a segurança e a proteção das comunidades, a construção de obras públicas, a criação e gestão de empresas públicas, cooperativas e outras unidades econômicas (artigo 184). Além disso, estabelece mecanismos financeiros generosos para dotar diretamente às comunidades organizadas dos recursos necessários para assumir essas novas funções e competências (artigo 167). Tudo isso se traduz no fortalecimento do Poder Popular e o cumprimento real da velha promessa nunca satisfeita da descentralização.
7. Sim porque fortalece a soberania nacional
A reforma estabelece mecanismos efetivos para afiançar e assegurar a soberania econômica nacional. Estabelece um trato preferencial para as empresas nacionais de qualquer tipo sobre suas equivalentes estrangeiras (artigo 301). Reserva para o Estado venezuelano todas as atividades relacionadas com a exploração, exportação, transporte e armanezamento de todos os hidrocarbonetos, e garante que a PDVSA e todos os estes ou empresas estatais que desenvolvam atividades nesse ramo sigam sendo prioridade de todo o povo (artigos 302 e 303). Além disso, compromete o Estado a promover e desenvolver as atividades agropecuárias com critérios ecológicos e humanistas e com o objetivo de garantir a segurança alimentar do povo e a soberania do país nessa matéria (artigo 305).
8. Sim por que resgata o BCV
A reforma elimina a nefasta autonomia do Banco Central da Venezuela, que nos havia sido imposta pelas doutrinas econômicas neoliberais, e reorienta as atividades desse ente até a satisfação das condições monetárias, cambiais e financeiras necessárias para promover o crescimento e o desenvolvimento econômico e social da nação (artigos 318 e 321).
9. Sim porque contém uma nova definição das Forças Armadas
A reforma define a Força Armada Bolivariana como um corpo "patriótico, popular e antiimperialista", que "estará sempre a serviço do povo venezuelano em defesa de seus sagrados interesses e em nenhum caso a serviço de oligarquia alguma ou poder imperial estrangeiro" (artigo 328).
10. Sim porque avança até a integração latino-americana
A reforma ordena ao Estado venezuelano fazer da integração latino-americana e caribenha um objetivo primordial de sua política internacional, com o propósito de configurar um bloqueio regional de poder político, econômico e social capaz de contem as pretensões imperialistas das grandes potências, dentro de um mundo pluripolar (artigos 152 e 153). Isso significa que a Venezuela se comprometerá como nunca a fazer realidade os ideais bolivarianos de unidade continental e de solidariedade entre os povos, em sua luta pela emancipação real e o bem-estar coletivo.
11. Sim porque proíbe a discriminação e favorece a igualdade
A reforma proíbe qualquer forma de discriminação baseada em critérios de etnia, sexo gênero, idade, saúde, credo, orientação política, orientação sexual, condição social ou religiosa (artigo 21). Da mesma forma, a reforma estabelece pela primeira vez a igualdade efetiva de direitos políticos entre mulheres e homens, ao ordenar a paridade entre umas e outros em cargos de eleição popular (artigo 67). Além disso, a reforma faz obrigatórios o reconhecimento, o respeito e a promoção de todas as culturas constitutivas da nação venezuelana sob o princípio da igualdade entre todas elas (artigo 100).
12. Sim porque cria uma nova organização do território nacional
A reforma estabelece uma gama de mecanismos flexíveis para a organização e administração do território, que farão possível atender de maneira mais efetiva as necessidades, potencialidades e características particulares de cada área, e que facilitarão o desenvolvimento do Poder Popular e as novas formas de democracia direta (artigo 16). Além disso, se consagra o "direito à cidade", entendo como o direito de todos os cidadãos e cidadãs a participar na gestão de sua cidade e a desfrutar eqüitativamente de um meio urbano digno e de qualidade (artigo 18).
13. Sim porque dá fundamento jurídico às Missões
A reforma dá hierarquia constitucional às Missões, como o que fica assegurada sua continuidade e sua permanência como instrumentos para a satisfação das necessidades mais urgentes das maiorias nacionais (artigo 141).
14. Sim porque estabelece uma verdadeira democracia nas universidades
A reforma reconhece, pela primeira vez na história, os trabalhadores e trabalhadoras das universidades como membros plenos direitos da comunidade universitária; estabelece os princípios da democracia participativa e protagonista para a vida interna das universidades, e garante o voto partidário de estudantes, professores e professoras, trabalhadores e trabalhadoras, para eleger as autoridades universitárias (artigo 109). Assim, se satisfaz uma demanda histórica das comunidades universitárias e se criam condições para a construção de uma genuína democracia nas universidades, tudo isso sem menosprezar a autonomia.
15. E porque ao dizer "sim" à reforma ratificamos nosso apoio ao presidente Chávez, fortalecemos o governo revolucionário e damos novo impulso ao processo para que siga avançando.